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Foto do escritorJorge Guerra Pires

Ataque seletivo às urnas: resultado de um pedido estratégico, mira os mais pobres

Atualizado: 26 de nov. de 2022




O bolsonarismo tem várias marcas, uma delas: ser seletivo nos ataques, sem medir consequências sociais; foda-se quem vai se queimar no final, geralmente, os mais fracos; isso é geralmente tática de guerra, toda guerra não mede as consequências aos inocentes. Como exemplo, a constante troca de ministros não somente bagunçou o poder federal, mas também gerou custos aos cofres públicos. A expulsão dos médicos cubanos, que trabalhavam em regiões de pobreza, deixou muitos sem médicos, em regiões de pobreza. Como sempre, atacam os mais pobres e vulneráveis, mas usando o estado como máquina de ataque, tanque legal. Alguns argumentam que é assim que as democracia morrem: o próprio estado usado como máquina de destruição. Como a AIDS, eles atacam de dentro para fora, atacam as defesas, o sistema imunológico. Bolsonaro montou um governo de guerra, não um governo civil.





Quanto custa para viajar até o muro de um exército mais próximo para ser representado? Imagine alguém no meio do mato?!



"O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 no segundo turno das eleições de 2022." Fonte


"Em 2022, 224.999 [39% da urnas] urnas eletrônicas modelo 2020 estarão presentes nas seções eleitorais dos 26 estados e do Distrito Federal. A nova versão conta com tela colorida, processador 18 vezes mais rápido que a antecessora (UE 2015) e bateria projetada para durar por toda a vida útil do aparelho, o que exige um custo menor de conservação." Fonte





Note que isso muito provavelmente mira nos eleitores pobres, do Lula!




Uma busca simples e rápida do site do TSE confirma a suspeita

Nessa tabela, eu escolhi alguns estados pobres, e de forma meio aleatório, escolhi cidades, sessão e zona. Abri o boletim da urna, e procurei o modelo. Como esperado: são os estados mais pobres, onde ele apanhou.



Imagine você usar urnas como papel higiênico, usa somente uma vez. Imagine os custos para os cofres públicos. Imagine o Brasil ficar novamente em clima de eleição, tudo isso para evitar Bolsonaro e família de pagarem pelos danos ao país.



Enquanto isso, o país se afunda em problemas reais: como inflação, rombos nas contas públicas, PF sem dinheiro, ministérios sem recursos. Tudo para defender uma única pessoa: Bolsonaro.









Detalhe: somente deve ser anulada o segundo turno.

Assumindo, que muito provavelmente é verdade, que o ataque seja fake: ele pode perder no primeiro turno!


Em caso de novas eleições, sua bancada pode perder. Isso para mim é burrice, e muita. Falta de planejamento, de pensamento de longo prazo, como foi seu governo. Medo faz a pessoas ficarem irracionais.









O que me deixa mais triste: a própria população apoia esse tipo de movimento. Por população, entende-se: quem tem dinheiro para ficar semanas fazendo protestos; note os vídeos no Twitter, geralmente são pessoas brancas, arrumaram um tal índio que me parece fake, mas é raro .





Na pandemia, pessoas não podiam parar por um dia. A pandemia, e confirmado por esses movimentos, a tentativa de supremacia branca no Brasil. Bolsonaro e o bolsonarismo é um veneno para o Brasil, quanto antes nos livrarmos desta gentalha, melhor.



 




 




 



 


 


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