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Foto do escritorJorge Guerra Pires

Estatística bayesiana, evangélicos, e fake news: o que a estatística pode nos ensinar



Anteriormente, estudamos a relação entre evangélicos e fake news: estudos mostram que esse grupo possui altas chances de espalharem fake news. Também falamos depois de como interpretar isso adequadamente. Isso não significa que todo evangélicos por consequência espalham fake news, significa que das pessoas que espalham fake news, uma porção grande são evangélicos.


A estatística bayesiana é aplicada nesses momentos.


Dado que está chovendo, qual a probabilidade de uma pessoa ter uma guarda-chuvas nas mãos?

Ou seja, a estatística bayesiana trata de eventos separados, mas que possuem uma correlação, como evangélicos e fake news. Note que não precisamos saber dos motivos para fazer esses cálculos, somente da correlação.




Essa fórmula diz que dado evento B, que já sabemos que ocorreu, qual a probabilidade, que não certeza, de que o evento A vai ocorrer?

Ou seja, dado que achamos uma pessoa espalhando fake news, qual a probabilidade de ser evangélicos?

O que os números mostram é que é alta. Note que as probabilidades não são necessariamente iguais: "dado um evangélico, qual a probabilidade de espalharem fake news" diferente de "dado que alguém espalha fake news, qual a probabilidade de ser evangélico" (a afirmação foi aqui).











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