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Foto do escritorJorge Guerra Pires

Explorando Argumentos Filosóficos para a Existência de Deus

Atualizado: 17 de out.



           


Introdução

Recentemente, tive uma conversa fascinante sobre alguns dos argumentos filosóficos clássicos que tentam provar a existência de Deus. Esses argumentos têm sido debatidos por séculos e continuam a ser relevantes tanto na filosofia quanto na teologia. Vamos explorar alguns desses argumentos e ver como eles se conectam com as ideias de filósofos renomados, como Tomás de Aquino e Richard Swinburne.

A Causa Primeira

Um dos argumentos mais conhecidos é o da causa primeira. Este argumento sugere que tudo o que se move é movido por outro, e, portanto, deve haver um movimento inicial que deu início a tudo. Esse “primeiro motor” é identificado como Deus. Este argumento é frequentemente associado a Aristóteles e Tomás de Aquino, que o desenvolveram em suas obras filosóficas.

A Contingência das Coisas

Outro argumento interessante é o da contingência. Ele afirma que todas as coisas no universo são contingentes, ou seja, elas existem, mas poderiam não existir. Como tudo o que é contingente depende de algo para existir, deve haver algo que é necessário e que sempre existiu para que as coisas contingentes possam existir. Esse ser necessário é identificado como Deus.

Os Graus de Perfeição

Tomás de Aquino também propôs o argumento dos graus de perfeição. Ele observou que há diferentes graus de perfeição nas coisas do universo. Para que possamos fazer essas comparações, deve haver um padrão máximo de perfeição, que é a causa de toda perfeição nas coisas. Esse padrão máximo é identificado como Deus.

A Finalidade das Coisas

O argumento teleológico ou argumento do design sugere que a ordem e a finalidade observadas no universo indicam a existência de um designer inteligente, que é Deus. Este argumento é apoiado por muitos filósofos e teólogos ao longo da história.

A Perspectiva de Richard Swinburne

Richard Swinburne, um filósofo inglês e professor emérito da Universidade de Oxford, é conhecido por defender a plausibilidade da existência de Deus através de uma abordagem cumulativa. Ele argumenta que a combinação de várias evidências, como a existência do universo, as leis naturais, a consciência humana e a experiência religiosa, torna mais provável a existência de Deus do que a sua não existência.

Conclusão

Esses argumentos filosóficos oferecem uma visão profunda e complexa sobre a existência de Deus. Embora possam não fornecer provas definitivas, eles certamente estimulam a reflexão e o debate sobre um dos maiores mistérios da existência humana. Se você tem interesse em filosofia ou teologia, vale a pena explorar esses argumentos mais a fundo.



 

Q&A: falácias para provar a existência de Deus.


“ a complexidade das coisas pode ser levado em consideração evidências, tipo no movimento das coisas.

Por exemplo, tudo o que se move é movido por outro, logo, deve existir um movimento primeiro, que só pode ser DEUS.”

Argumentação de Aristóteles, falsa.

Isso é o O argumento que você mencionou é um exemplo clássico da falácia da causa primeira ou falácia do motor imóvel.

“A causalidade das coisas. Não é possível uma série infinita de causas, logo, deve existir uma primeira causa não causada, que só pode ser DEUS. “

O argumento que você mencionou é conhecido como o argumento cosmológico ou argumento da causa primeira. Isso é falso.

“A contingência das coisas. As coisas existem e, em algum momento, deixam de existir, logo, deve existir algo que sempre existiu e que é necessário para que as outras coisas continuem existindo.

O graus de perfeição das coisas. As coisas no universo foram criadas com perfeição e um ser é mais perfeito que o outro.




 








 












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