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Foto do escritorJorge Guerra Pires

Matematicamente e racionalmente falando, Deus existe? a aposta de Pascal com probabilidade.







 Vamos estruturar sua versão da "Aposta de Pascal" em termos matemáticos, incluindo a probabilidade. Vou explicar passo a passo e apresentar as equações que podem ilustrar a comparação entre os possíveis cenários.


A ideia é calcular o valor esperado de acreditar ou não acreditar em Deus, levando em conta tanto a probabilidade de existência de Deus quanto os possíveis ganhos ou perdas. Isso permitirá mostrar como a baixa probabilidade de existência de Deus impacta a escolha racional.

Passo 1: Definindo as Variáveis e Probabilidades

Primeiro, vamos definir algumas variáveis:

  1. P(G)P(G)P(G) = Probabilidade de Deus existir.

  2. 1−P(G)1 - P(G)1−P(G) = Probabilidade de Deus não existir.

  3. RRR = Recompensa (ou ganho) infinito se Deus existe e você acredita.

  4. SSS = Sofrimento (ou perda) infinito se Deus existe e você não acredita.

  5. VVV = Valor (ou prazer finito) de uma vida sem crer em Deus, se Deus não existe.

Para esta análise, assumimos:

  • RRR e SSS são infinitos, mas com baixa probabilidade de ocorrer se P(G)P(G)P(G) for pequeno.

  • VVV representa um valor positivo (prazer e liberdade de uma vida finita) se Deus não existe.

Passo 2: Estruturando o Valor Esperado das Opções

Vamos considerar as duas possíveis escolhas:

  1. Escolha A: Acreditar em Deus.

  2. Escolha B: Não acreditar em Deus.

O valor esperado para cada escolha é calculado multiplicando o possível ganho/perda pela probabilidade do cenário correspondente.

Escolha A: Acreditar em Deus

Para a escolha de acreditar, temos duas possibilidades:

  • Se Deus existe, você recebe uma recompensa infinita RRR com probabilidade P(G)P(G)P(G).

  • Se Deus não existe, você não ganha nem perde nada de especial, mas digamos que você não experimenta VVV (o prazer de uma vida sem crenças religiosas) com probabilidade 1−P(G)1 - P(G)1−P(G).

O valor esperado de acreditar, E(A)E(A)E(A), é:

E(A)=P(G)⋅R+(1−P(G))⋅0E(A) = P(G) \cdot R + (1 - P(G)) \cdot 0E(A)=P(G)⋅R+(1−P(G))⋅0

Como RRR é infinito, mas multiplicado por uma probabilidade pequena P(G)P(G)P(G), o valor esperado de E(A)E(A)E(A) depende diretamente da magnitude de P(G)P(G)P(G).

Escolha B: Não Acreditar em Deus

Para a escolha de não acreditar, também temos duas possibilidades:

  • Se Deus existe, você experimenta um sofrimento infinito SSS com probabilidade P(G)P(G)P(G).

  • Se Deus não existe, você experimenta o valor VVV (o prazer de uma vida finita e secular) com probabilidade 1−P(G)1 - P(G)1−P(G).

O valor esperado de não acreditar, E(B)E(B)E(B), é:

E(B)=P(G)⋅(−S)+(1−P(G))⋅VE(B) = P(G) \cdot (-S) + (1 - P(G)) \cdot VE(B)=P(G)⋅(−S)+(1−P(G))⋅V

Aqui, o valor esperado negativo de −S-S−S também é multiplicado pela baixa probabilidade P(G)P(G)P(G), o que reduz o impacto da possível punição infinita.

Passo 3: Comparando os Valores Esperados

Agora que temos os valores esperados de cada escolha, podemos simplificar a comparação para entender a decisão racional.

  1. Se P(G)P(G)P(G) é extremamente baixo, então o impacto das partes infinitas (RRR e −S-S−S) é muito pequeno, e a escolha depende mais de VVV.

  2. Se VVV é alto o suficiente (vida prazerosa sem crer), a escolha de não acreditar tende a ser mais vantajosa, pois a probabilidade de punição infinita é baixa.

Passo 4: Conclusão da Aposta com Probabilidade

Para determinar qual é a escolha racional, podemos escrever a conclusão em termos da comparação:

E(A)=P(G)⋅RE(A) = P(G) \cdot RE(A)=P(G)⋅RE(B)=P(G)⋅(−S)+(1−P(G))⋅VE(B) = P(G) \cdot (-S) + (1 - P(G)) \cdot VE(B)=P(G)⋅(−S)+(1−P(G))⋅V

Se:

E(B)>E(A)E(B) > E(A)E(B)>E(A)

Então não acreditar em Deus é a escolha racional. Isso ocorre se:

(1−P(G))⋅V>P(G)⋅R(1 - P(G)) \cdot V > P(G) \cdot R(1−P(G))⋅V>P(G)⋅R

Neste caso, a baixa probabilidade de Deus existir torna a escolha de viver uma vida plena, sem crenças religiosas, mais vantajosa.

Resumo Visual da Apresentação

  1. Introdução: Apresentar a ideia da Aposta de Pascal e sua simplificação.

  2. Probabilidade e Valor Esperado: Introduzir as variáveis e demonstrar o cálculo para cada escolha.

  3. Conclusão: Destacar como a baixa probabilidade de Deus existir altera a decisão, favorecendo uma vida secular com VVV se P(G)P(G)P(G) é pequeno.

Essa estrutura ilustra bem o impacto da probabilidade na Aposta e a lógica por trás de priorizar prazeres certos em uma vida finita.




 












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