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Foto do escritorJorge Guerra Pires

O aborto e a ciência: como a aborto ajuda a ciência brasileira e a salvar vidas





O aborto é um tema polêmico e controverso no Brasil e no mundo. Muitas pessoas são contra o aborto por motivos religiosos, morais ou legais. Mas será que o aborto tem algum benefício para a ciência e para a saúde pública?


Neste post, vamos explorar alguns aspectos científicos do aborto e como ele pode contribuir para o avanço do conhecimento e para a melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas.


O que é o aborto?


O aborto é a interrupção da gravidez antes que o feto possa sobreviver fora do útero. Existem diferentes tipos de aborto, que podem ser classificados em:


- Aborto espontâneo: quando a gravidez termina naturalmente, sem intervenção humana. Ocorre em cerca de 15% das gestações.

- Aborto induzido: quando a gravidez é interrompida de forma intencional, por meio de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos. Pode ser legal ou ilegal, dependendo da legislação de cada país.

- Aborto terapêutico: quando a gravidez é interrompida por razões médicas, para preservar a vida ou a saúde da gestante ou do feto. É permitido no Brasil em casos de risco de morte da mãe, anencefalia fetal ou estupro.


Como o aborto ajuda a ciência brasileira?


O aborto pode ter diversas aplicações científicas, que envolvem o uso de células-tronco, tecidos fetais ou embriões humanos. Esses materiais podem ser obtidos de forma ética e segura, respeitando os direitos das mulheres e dos fetos.


Algumas das áreas da ciência que se beneficiam do aborto são:


- Pesquisa com células-tronco: as células-tronco são capazes de se diferenciar em diversos tipos de células do corpo humano, podendo ser usadas para tratar doenças degenerativas, como Parkinson, Alzheimer, diabetes e câncer. As células-tronco podem ser extraídas do cordão umbilical, da medula óssea ou do tecido fetal. No Brasil, há vários laboratórios que realizam pesquisas com células-tronco fetais, provenientes de abortos legais ou espontâneos.

- Transplante de tecidos fetais: os tecidos fetais podem ser usados para substituir órgãos ou partes do corpo danificados por doenças ou acidentes. Por exemplo, o transplante de retina fetal pode restaurar a visão de pessoas com cegueira causada por degeneração macular. O transplante de tecidos fetais também pode ser usado para tratar doenças como hemofilia, anemia falciforme e distrofia muscular. No Brasil, há experiências bem-sucedidas de transplante de tecidos fetais em pacientes com Parkinson e diabetes.

- Estudo do desenvolvimento humano: os embriões humanos são fontes valiosas de informação sobre o processo de formação e diferenciação dos seres humanos. O estudo dos embriões pode ajudar a compreender as causas e as consequências de anomalias congênitas, doenças genéticas e infertilidade. O estudo dos embriões também pode contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro e a clonagem terapêutica. No Brasil, há pesquisadores que utilizam embriões humanos descartados por clínicas de fertilização in vitro, com o consentimento dos pais.


Como o aborto ajuda a salvar vidas?


O aborto pode ajudar a salvar vidas tanto das mulheres quanto dos fetos. Vejamos alguns exemplos:


- Aborto legal: o aborto legal é aquele realizado em condições adequadas de higiene e segurança, por profissionais qualificados e com o consentimento da mulher. O aborto legal evita as complicações e os riscos do aborto ilegal, que pode causar infecções, hemorragias, perfurações uterinas, esterilidade e morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 22 milhões de mulheres realizam abortos inseguros por ano no mundo, resultando em 47 mil mortes e 5 milhões de sequelas. No Brasil, estima-se que ocorram entre 500 mil e 1 milhão de abortos clandestinos por ano, sendo a quinta causa de morte materna no país. O aborto legal pode salvar a vida dessas mulheres, garantindo o seu direito à saúde e à autonomia reprodutiva.

- Aborto terapêutico: o aborto terapêutico é aquele realizado por motivos médicos, para proteger a vida ou a saúde da gestante ou do feto. O aborto terapêutico pode ser indicado em casos de gravidez ectópica, molar ou inviável, quando o feto tem malformações graves ou incompatíveis com a vida, como anencefalia, síndrome de Edwards ou trissomia 13. O aborto terapêutico também pode ser indicado em casos de doenças graves da mãe, como câncer, hipertensão, diabetes ou cardiopatias. O aborto terapêutico pode salvar a vida tanto da mãe quanto do feto, evitando o sofrimento desnecessário e respeitando a dignidade humana.


Conclusão


O aborto é um assunto complexo e delicado, que envolve aspectos éticos, jurídicos, religiosos e sociais. No entanto, é preciso reconhecer que o aborto também tem implicações científicas e sanitárias, que podem trazer benefícios para a sociedade e para as pessoas.


O aborto pode ajudar a ciência brasileira a avançar em áreas como a pesquisa com células-tronco, o transplante de tecidos fetais e o estudo do desenvolvimento humano. O aborto também pode ajudar a salvar vidas de mulheres e fetos que enfrentam situações de risco ou de inviabilidade gestacional.


Portanto, é importante que o debate sobre o aborto seja feito com base em evidências científicas e em direitos humanos, sem preconceitos ou dogmas. O aborto é uma questão de saúde pública e de justiça social, que merece ser tratada com seriedade e respeito.


Nota. texto gerado pelo chatGPT + Bing


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