Nessa sequência de postagens, vou analisar o artigo “CORRUPÇÃO DE JAIR BOLSONARO NÃO AFETA SUA VOTAÇÃO PORQUE NÃO CAUSA RESSENTIMENTO NO ELEITOR”.
“O RESULTADO do primeiro turno das eleições causou grande frustração na esquerda, principalmente por forçar a constatação de que há mais eleitores de Bolsonaro do que a racionalidade seria capaz de prever, considerando toda a destruição – de vidas, do meio ambiente, de políticas públicas e de civilidade – provocada pelo seu governo.” Fonte.
Várias pessoas já estavam alertando sobre isso, eu mesmo, vendo do meu quadrado, meio ambiente e pesquisa científica, fiquei abismado. Mas ouvi rumores no ministério da mulher, no ministério que deveria defender os negros. Estava conversando com um eleitor do Bolsonaro, amigo meu, e estudado formalmente. Eles negam o racismo, isso talvez explica um ministro que nega o racismo, mas deveria defender os negros, negam qualquer coisa que seja abstrato.
Segundo Harari em Sapiens, foi a capacidade de abstração que nos tornou uma espécie coerente, seria o fim desta habilidade?
Segundo pesquisadores em QI, foi a capacidade de abstração que aumentou nosso QI, o que não ocorreu mais. O Brasil liderou a perda de QI. Especulações foram feitas, mas, talvez o bolsonarismo seja a concretização do que a ciência já descobriu com números.
Outro ponto seria o autoritarismo brasileiro, medido, e competindo com a Coreia do Sul, país perto do autoritarismo supremo. Quando li sobre o assunto, o Brasil liderava o autoritarismo.
Eu chamo os ministros do Bolsonaro de “arcanjos da morte”. Todos, sem exceção, foram colocados para desmontar o sistema. Infelizmente, destruir é mais fácil do que fazer. Bem mais fácil. Negar é mais fácil do que encarar de frente. O negacionismo ganhou novos horizontes, nem os terraplanista conseguiram ganhar. Eles usaram experimentos, não somente negam; tentam respeitar a realidade, a ciência, o método científico. Um projeto de país, de inclusão social, de acesso aos recursos aos mais pobres, destruído.
Segundo alguns na banca de transição de governo: Bolsonaro e sua caterva deixou um país destruído, tornou a máquina pública algo privado. Tudo bagunçado.
Eles geralmente veneram os americanos. Os americanos tem os seus problemas. O professor Villa acredita que foi o extremismo americano, que nos Estados Unidos, ficou sobe relativo controle, que achou terreno fértil por aqui; que pode ser a gênesis do Bolsonarismo.
Diz um amigo meu, eleitor do Bolsonaro e irritado com meu livro, se entendi bem, nunca sabemos porque se irritam: “acabou jorge”. Pode ter acabado as eleições, mas como pesquisadores, precisamos pensar, precisamos entender o fenômeno; parecem pouco tolerantes com introspecção, ou pesquisas, reflexão; note a tentativa de atacar intelectuais como Paulo Freire.
Não podemos deixar o Brasil continuar sendo um país de poucos, das elites do atraso como disse Jessé Souza. Sei que ao citar intelectuais, vou irritar eles, mas não estou aqui para fazer caprichos de bolsonaristas!
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Caso se incomodar, sugiro escrever. Tentei achar livros desde 2018, mas não achei; tentei achar intelectuais que defendiam Bolsonaro, para ter um ponto de vista contrário ao meu, não achei, o que achei foi claramente tendência de confirmação, fundamentalismo político, uma ceita política. Desafio escrever uma linha sem palavrões, julgamento de juízo de valor, verdades pontuais, e moralismo.
Virou piada na internet!
Willyam Thums
As páginas estão em branco, foi uma piada!
Curiosidade, eu tenho dificuldades de lembras as coisas, uso associação. Para lembrar de que lado o bolsonarismo é, lembro “direita”, porque eles sabem o é “direito”, pessoas “de bem”. Originalmente, isso marcava o seu lado comparado com o rei.
Bolsonaristas parecem ter resposta para tudo. Questões que bagunçaram as mentes dos maiores intelectuais, como Hannah Arendt, eles aclamam saber, de cabeça!
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