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Foto do escritorJorge Guerra Pires

Raciocínio lógico: seria correto afirmar que todos os evangélicos espalham fake news?



Um dos maiores desafios de comunicar como esse projeto propõe, usar ciência para o público geral, é o fato de que a linguagem que uso é científica. Um exemplo que pode levar a mal-entendidos, a pessoa não quererem mais falar comigo devido à nossa postagem anterior. Isso porque entre julgar e pensar, as pessoas preferem julgar, porque é mais fácil.


Na nossa postagem sobre fake news e evangélicos, fechamos com essa passagem em um dos textos de suporte.


é importante ressaltar que ter essas características não significa automaticamente que essas pessoas compartilham notícias falsas. Mas sim, que pessoas que compartilham esse tipo de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características

Por que é importante esse fechamento?


Isso é importante para destacar que não há uma generalização. Não podemos afirmar que todos os evangélicos espalham notícias falsas, o que podemos afirmar é que entre os que espalham notícias falsas, a maioria são evangélicos. Sim, tem diferença. No nosso ebook, eu chamo esse pensamento largamente usado pelas pessoas de pensamento dicotômico: as pessoas concluem do que se fala, como se houvesse um oposto para tudo, aquilo que não foi falado. Seria como preencher número em lacunas deixas, com excecão de que número são simples de preencher, pensamento dos outros não.


O pensamento estatístico usa o conceito de grupos. Nesse caso, temos dois grupos: evangélicos e pessoas que espalham fake news. O que afirmamos foi na intercessão, não no conjunto todo. Isso significa que não podemos afirmar que todos evangélicos espalham notícias falsas, ou que todas as notícias falsas são espalhadas por evangélicos.


O que eu disse no texto

O que as pessoas muito provavelmente entendem

É importante destacar isso porque a forma de pensar tradicional pressupõe que a única forma de acabar com as fake news é acabar com os evangélicos, como se fosse uma doença deles.

A forma correta de interpretar é lembrar que esse grupo está mais susceptíveis. Isso poderia, como exemplo, servir para o governo oferecer programas para os evangélicos, talvez em parceria com pastores.

O grande perigo do estúpido é que ele tem certeza que entende tudo, que tudo que ele entende é a realidade. Essa forma de pensar gera a ofensas, gera como exemplo odiar outra pessoa que apresenta um argumento como o meu, que usa algo que é da ciência. Lembre-se que nossa proposta é exatamente ajudar a pessoas a aprenderem a forma de pensar dos cientistas. Não há nada de errado se você não sabia da forma de pensar que apresentei.


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